Masters of sex

Hoje terminei de ver a primeira temporada de Masters of sex, série a qual tomei conhecimento por meio do artigo "Precisamos falar sobre sexo" da jornalista Fabiana Gabriel para a Revista Carne Seca o qual ilustrei.

Fiquei fascinada com a série assim como ela. Não pelo conteúdo sexual, mas por abordar o sexo de forma psicológica. Além do sexo, a série trata de inovações científicas ao mesmo tempo que fala de pudor, de relações pessoais e sociais, de história, de traumas psicológicos, os tratamentos da época, de preconceito, e por aí vai. Além dos cenários, fotografia e figurinos que são um show a parte.

A solução visual que dei para o texto foi a seguinte:

Um misto de inocência, curiosidade, falta de pudor e humor.

Lixo extraordinário - os figurinos de Thanara Schönardie para "Meu pedacinho de chão"

Quinta feira estive na Biblioteca Parque Estadual, no Centro do Rio.
Meu grande objetivo era ver a exposição dos figurinos da novela Meu pedacinho de chão (em cartaz até março), mas ao chegar lá fiquei fascinada com tudo: a infraestrutura, a organização, a simpatia dos funcionários e com a quantidade de gente que tinha lá estudando, lendo, brincando (tem colônia de férias para as crianças), vendo filmes ou apenas curtindo o ar condicionado, que estava maravilhoso de gealdo.

Me empolguei, acabei fazendo uma carteirinha e retirando um livro sobre teoria da arte para estreiar.
Para se cadastrar você só precisa levar um documento com foto e um comprovante de residência atual.

Sobre a exposição:
Amei poder ver de perto todos os detalhes deste figurino tão incrível. Não cheguei a acompanhar a novela, mas babava com as chamadas na Globo. Quanta dedicação! E quanta criatividade!

O figurino é composto de peças muito coloridas e traduz um universo lúdico a partir da ressignificação de diversos materiais. Todas as peças, sejam elas vintage ou novas, foram incrementadas com sacos de lixo, papel de bala, canudos de plástico, brigadeiro (nos sapatos), bonequinhas colombianas, rendas, casa de abelha com plástico, tapetes, fita adesiva, lona, isopor, acetato, e uma infinidade de outros materiais.
As texturas são maravilhosas e o colorido incomparável.
Incrível!

Abaixo estão algumas páginas do catálogo da exposição (grátis para quem visita) e os desenhos que fiz:

Cabadapesti

"Crônica

é viver em voz alta"

Rubem Braga

Fica aqui a minha homenagem a Xico Sá.

Nestes temps em que a literatura brasileira anda em baixa (em números, não em qualidade), Xico é um autor multitarefas. Cronista, blogueiro, roteirista, consultor, apresentador, ele é um nordestino arretado e livre.

Outro dia, conheci um pouco mais sobre ele na entrevista com Marília Gabriela no GNT. Fiquei encantada com o olhar sobre o público feminino (a beira da obscenidade em alguns casos, o que pode ser bom) e obcecada pela blusa estampada que ele vestia. Amo o seu estilo, acho divertido. Nessa blusa, a estampa floral parecia feita de decalques sobre o fundo azul. Durante toda a entrevista me imaginei desenhando o tal como lhes apresento aqui.

Amo-te Xico.