10 de julho de 2009

Manifesto sobre o urbano

“I´m small, so i´d love to work on something very big”





Foram usadas diferentes formas de comunicação gráfica, diversas ideias, criticando uma sociedade, utilizando elementos icônicos.

Sinalização de saídas de ar, para evitar que vestidos voem.
Pesada e controversa (até mesmo para mim). Pode ser mal compreendida pelas pessoas que se deparem com elas (causar humilhação para os moradores de rua), mas a intenção claramente não é essa. Tenho como finalidade mostrar à população seu descaso com os desprovidos de condições dignas de moradia.
Quando é realmente um mendigo na rua, as pessoas simplesmente desviam seu caminhar e ignoram que isso tenha acontecido; Na foto elas questionam com olhares de dúvida qual seria a intensão, ou o interesse nesse cenário incomum. Com a intervenção nas saídas destes bueiros, as pessoas olhariam e até mesmo se sentiriam mal, não sabendo se devem desviar, ou por terem desviado quando não era apenas uma imagem em 2 dimensões. A intensão é fazer com que as pessoas pensem.


Sacred Pier (Contra a banalização da imagem)
O pier seria uma instalação. Uma faixa de tecido preto envolvendo toda a orla da Lagoa Rodrigo de Freitas e em cada “ponto turístico”, ou ponto estratégico de fotos com máquinas digitais desinteligentes (afinal foi essa a primeira inspiração para esta instalação), haveriam portas de cofre, grandes e bonitas, a fim de deixar mais criosos os expectadores.
Por sorte, conhecidência ou destino, havia um pescador na hora da foto. Seu filho logo se aproximou quando viu a câmera, contribuindo de forma positiva para o conceito do projeto.

Banheira/Chafariz
Os chafarizes presentes no meio urbano, são usados pela população de rua como banheiro, pois somente assim conseguem tomar banho, lavar roupas e refrescar-se no calor. O ícone que evidencia a idéia é a cortina de plástico. Mesmo sem a presença daquelas pessoas, o conceito é entendido pelo espectador.

Arquitetura do abandono.
Utilizando os signos do desenho arquitetônico, foram esquematizados os cômodos de onde um os mendigos da Rua Miguel Lemos, em Copacabana, mora. Ele passa dias ali, como tantos outros, e eles são conhecidos pelos moradores da redondezas, tomam banho de mangueira através das grades dos prédios (por porteiros e jardineiros solidários), frequentam os botecos da esquina, fazem a barba uns dos outros sentados no canteiro. Critica como que o último passo para inserção deles na geografia local.

Converse
Inspirado em um dia em que vi um dos mendigos de perto de onde eu moro com um All Star, pensei em uma situação de socialização. Na foto, foi inserida uma mesa de bar, a fim de geral socialização deles entre si e entre quem quisesse ao lado do “canteiro” onde eles costumam beber.


OBS: as fotos estão fora de ordem...

6 de julho de 2009

A Cartomante




Não reparem na mesa, plis.


Enfim, após 4 dias de trabalho intenso e muuitas aquarelas de arte final, aqui está o trabalho do Rui de ilustração. Serinho, eu queria só fazer trabalho de ilustração com ele na faculdade.