20 de setembro de 2010

rio - brasilia

musos





flerte mirim no avião

Recém chegada de viagem, destruida e realizada. 
Sempre quis conhecer Brasília e finalmente consegui. Com a desculpa de fotografar a cidade para o projeto final (que cada vez fica mais e mais claro na minha cabeça), consegui os melhores guias EVER! Minha viagem não seria nada sem eles. Sem exageros. 
Primeira coisa que fiz em Brasília foi deixar uma das pilhas recarregáveis cair no bueiro... logo arranjei pilhas comuns e por algum milagre divino minha câmera funcionou lindamente sem reclamar (o que não acontecia há um tempo).
Na sexta mesmo arrastei o Fernando (marido da prima) pra Vila Planalto, atrás da Avenida JK, Rua das Flores e Rua Três. Depois para a Avenida das Nações e Costa e Silva. Entre uma e outra, passamos pelo Palácio da Alvorada e pelo Pontão (onde ficam os restaurantes nos quais os senadores gastam $18.000 num almoço de negócios - segundo o Fernando é possível, num lugar onde 2 pratos de bife com fritas é $300) para que eu pudesse turistar um pouquinho. 
No sábado a coitada da Raquel (prima) foi parar em Sobradinho II, cidade satélite de Brasília, atrás da Avenida Brasil e da Rua do Contorno. MEODEOS. Sabe a favela da Maré?! Então... 
Tirei fotos muuuito legais. Adoro quando as pessoas e os lugares são expressivos. Mais tarde, depois do almoço, fomos para a Feira do Guará. As compras não foram lá grandes coisas, mas novamente me diverti tirando fotos do povo. Adoro essas furadas por isso. 
No domingo foi o circuito turista mesmo. Saimos de manhã e fomos a todos os pontos tirar foto. Pena que eu sai horrível em todas...
Primeiro fomos na Torre de Tv ver a vista panorâmica da cidade. Por 5 minutos perdemos a implosão de um prédio nas redondezas... quando chegamos lá em cima era poeira até não poder mais. 

Ao longo do dia de hoje, fui tirando conclusões sobre a viagem e a cidade. 
Brasília é totalmente diferente do eu imaginava. Me senti em Berlim oriental. Tudo bem que eu nunca estive em Berlim, mas as quadras e setores planejados de lá dão a sensação de um ambiente totalmente comunista, que na real ele não é, mas que Berlim foi. A entrada do parque da cidade parece com as imagens que vi de pedaços do muro que separava as berlins, onde o colorido no cinza dá vida àquele lugar totalmente castigado pelo amarelo-alaranjado da seca. 
Os prédios das quadras são iguais ou muito parecidos e cada quadra foi projetada para formar um mundinho de grupo que não acontece como Lucio e Oscar gostariam. Eles pensaram e projetaram não só a estrutura da cidade, como também a vida das pessoas que moram lá. Imaginaram um mundo de Bob que não faz sentido para a realidade do país onde ela está. Muitas regras, imposições e proibições que hoje viraram invasões. Que viraram concessões. Muita diferença social, mas como eu nunca havia visto antes. 
Transporte público lá é uma piada. A cidade apesar de não ter estacionamentos suficientes para a quantidade de carro que possui, parece uma longa estrada, onde os prédios pequenos ficam camuflados pelas muitas árvores do caminho. Imagine a Barra da Tijuca. Agora imagina o Fundão. Agora imagina os dois juntos, sem chuva há 5 meses e sem ônibus. Pronto, é isso.
Tive a sensação de voltar no tempo. Me senti em 1970, num passado que nunca vivi. A paleta de cores junto com a arquitetura te dão esta sensação.
AMEI!!

  

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